Não durmo, não divago, não
tenho complacência:
cada palavra pesada,
cada entrelinha apurada
para que não escape
nada do que vejo
e sonho. Tudo muito grave,
tudo muito urgente.
(Mas sempre espero aquele beijo,
sempre espero aquele beijo.)
Do poema "Óculos", de Lya Luft.
tenho complacência:
cada palavra pesada,
cada entrelinha apurada
para que não escape
nada do que vejo
e sonho. Tudo muito grave,
tudo muito urgente.
(Mas sempre espero aquele beijo,
sempre espero aquele beijo.)
Do poema "Óculos", de Lya Luft.