sábado, 7 de junho de 2008

Que fim levaram aqueles
que flertamos nos bares,
esquinas e aeroportos?
Não aqueles que levamos
ao restaurante, parques
e camas, mas aqueles tocados
num leve aceno, de longe,
corpo fluindo e morrendo
na ponte aérea do instante.


Livre adaptação do poema "Limitações do flerte", de Affonso Romano de Sant'Anna, que dedico ao anônimo viajante do vôo 3567.