domingo, 24 de maio de 2009

3h30 da manhã. No escuro, olham as luzes da cidade. Calados.
Ela o abraça, acaricia seus cabelos. Ele, olhos fixos na paisagem.
– Aquela reta iluminada, que será?, ela rompe o silêncio. Tentativa débil de explodir a bolha de sonho e abstração em que estão inseridos.
– Não sei, talvez o Eixão.
Depois, tudo volta a ser silêncio.
Submersos, os dois, em escuridão e incertezas.

M. Gramacho