Amar com a mão aberta
(Ruth Sanford)
Esta semana, enquanto conversava com um amigo, recordei uma história que ouvi neste verão: "Uma pessoa generosa, vendo uma borboleta que lutava para sair de seu casulo, e querendo ajudar, soltou os filamentos com muita suavidade para fazer uma abertura. A borboleta foi liberada, emergiu do casulo, suas asas se agitaram, mas não pôde voar. O que essa pessoa generosa não sabia era que somente através da luta pela vida é que as asas poderiam crescer fortalecidas para voar. A vida da borboleta foi desperdiçada no solo; nunca conheceu a liberdade, nunca realmente viveu."
Eu chamo isto de aprender a amar com a mão aberta. É uma aprendizagem que veio lentamente a mim e foi forjada na combustão da dor e nas águas da paciência. Estou aprendendo que tenho que deixar livre a quem amo, pois se aperto ou aprisiono, tentando controlar, perco o que tento segurar. Se tento mudar alguém que amo porque acho que sei como aquela pessoa deveria ser, eu a impeço de um direito precioso: o direito de ser responsável pela própria vida.
Sempre que imponho meu desejo ou minha vontade, ou tento exercer poder sobre o outro, eu o impeço da realização completa de crescimento e maturação; limito e frustro, por meu ato de possessão, não importa quão amável seja minha intenção.
Posso limitar e posso ferir pelos atos mais amáveis de proteção. Nossa excessiva preocupação pode dizer mais eloquentemente as palavras: "Você está impossibilitado de se cuidar; tenho que cuidar de você porque você é meu. Eu sou responsável por você".
À medida que aprendo e pratico cada vez mais, posso dizer a quem amo: "Eu o amo, o estimo, o respeito e confio que você tem ou pode desenvolver poder para se tornar tudo aquilo que é possível você se tornar - se eu não atrapalhar seu caminho. Eu o amo tanto que posso deixar você livre para andar ao meu lado na alegria e na tristeza. Compartilharei suas lágrimas mas não lhe pedirei que não chore. Responderei à sua necessidade, me preocuparei e o confortarei, mas não o sustentarei quando você puder caminhar só. Estarei pronto para estar com você em seu pesar e solidão, mas não tirarei isto de você. Me esforçarei para escutar suas palavras, mas nem sempre concordarei. Às vezes ficarei irritada, e quando isso acontecer, tentarei lhe falar abertamente de forma que eu não precise ficar ressentida devido às nossas diferenças ou me sentir estranha. Nem sempre poderei estar com você ou ouvir o que você diz, pois preciso de momentos para ouvir a mim mesma e, quando isso acontecer, serei tão honesta com você quanto puder".
Estou aprendendo a dizer isto, seja por palavras ou pelo meu modo de ser, a esses que amo e com quem eu me importo. E chamo isto de amar com a mão aberta. Nem sempre posso manter minhas mãos fora do casulo, mas estou melhorando!
Eu chamo isto de aprender a amar com a mão aberta. É uma aprendizagem que veio lentamente a mim e foi forjada na combustão da dor e nas águas da paciência. Estou aprendendo que tenho que deixar livre a quem amo, pois se aperto ou aprisiono, tentando controlar, perco o que tento segurar. Se tento mudar alguém que amo porque acho que sei como aquela pessoa deveria ser, eu a impeço de um direito precioso: o direito de ser responsável pela própria vida.
Sempre que imponho meu desejo ou minha vontade, ou tento exercer poder sobre o outro, eu o impeço da realização completa de crescimento e maturação; limito e frustro, por meu ato de possessão, não importa quão amável seja minha intenção.
Posso limitar e posso ferir pelos atos mais amáveis de proteção. Nossa excessiva preocupação pode dizer mais eloquentemente as palavras: "Você está impossibilitado de se cuidar; tenho que cuidar de você porque você é meu. Eu sou responsável por você".
À medida que aprendo e pratico cada vez mais, posso dizer a quem amo: "Eu o amo, o estimo, o respeito e confio que você tem ou pode desenvolver poder para se tornar tudo aquilo que é possível você se tornar - se eu não atrapalhar seu caminho. Eu o amo tanto que posso deixar você livre para andar ao meu lado na alegria e na tristeza. Compartilharei suas lágrimas mas não lhe pedirei que não chore. Responderei à sua necessidade, me preocuparei e o confortarei, mas não o sustentarei quando você puder caminhar só. Estarei pronto para estar com você em seu pesar e solidão, mas não tirarei isto de você. Me esforçarei para escutar suas palavras, mas nem sempre concordarei. Às vezes ficarei irritada, e quando isso acontecer, tentarei lhe falar abertamente de forma que eu não precise ficar ressentida devido às nossas diferenças ou me sentir estranha. Nem sempre poderei estar com você ou ouvir o que você diz, pois preciso de momentos para ouvir a mim mesma e, quando isso acontecer, serei tão honesta com você quanto puder".
Estou aprendendo a dizer isto, seja por palavras ou pelo meu modo de ser, a esses que amo e com quem eu me importo. E chamo isto de amar com a mão aberta. Nem sempre posso manter minhas mãos fora do casulo, mas estou melhorando!