quinta-feira, 28 de abril de 2011

William, Kate e eu
Podem me chamar de brega à vontade. No quesito "realeza britânica" sou mesmo deslumbrada. Quando aluna na Cultura Inglesa, chegava meia hora mais cedo para d-e-g-u-s-t-a-r as revistas que traziam o clã em poses as mais diversas.
A princes
a Diana, então?! Meu ícone! Minha musa inspiradora. Chiquérrima. Aos 3 anos, assisti ao seu casamento, com o então até "encarável" príncipe Charles. E fiquei fascinada. Que vestido! Que véu! Que igreja! Que luxo!
Aos olhos de uma garotinha de 3 anos, era, de certa forma, presenciar o auge de um conto de fadas. Fiquei tão "aba
lada", que fiz minha mãe comprar um vestido branco, longo, para mim. E sapatinhos brancos também. Passei um bom tempo de "noiva". Se íamos sair, aonde quer que fosse, lá ia eu toda de branco! No alto dos meus 3 anos, eu era toda encantamento com aquele casório, aquela princesa, aquela carruagem.
Hoje, 30 anos "desp
ués", sinto as mesmas borboletinhas no estômago com o casamento de William & Kate. Fascínio puro.
Não porque concorde com a monarquia. Não porque ache que o sangue deles é azul e o nosso, vermelho. Tampouco porque ache William brilhante e Kate uma unanimidade em matéria de beleza. Mas porque a vida e o casamento deles representam um sonho. Uma "bolha" de magia, romance, glamour, charme, pompa, em meio a um mundo cada vez mais feio, insensível, digital.

Pode ser que em 10 ou 15 anos, eles se divorciem, como todos os filhos da rainha. Mas, neste 29 de abril, os sinos vão dobrar para o amor, para a delicadeza, para a tradição. E isso já me basta para assistir
com olhos atentos ao "casamento do século".
Eu, particularmente, não acredito em juras de amor eterno, fidelidade e afins. Mas tenho um lado romântico incorrigível, e ele me faz invejar demais a Srta. Middleton nesta semana.

Que sejam felizes, pois. E que o amor deles seja eterno, enquanto durar.